DBT e autorregulação emocional: aliadas para as mulheres na perimenopausa e menopausa
A perimenopausa e a menopausa são fases marcadas por mudanças hormonais intensas que afetam diretamente o equilíbrio emocional. A Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a busca da autorregulação emocional podem ser úteis para mulheres que atravessam as oscilações de humor da perimenopausa e da menopausa.
AUTORREGULAÇÃO EMOCIONAL


Oscilações de humor nesse período da vida:
A perimenopausa e a menopausa são fases marcadas por mudanças hormonais intensas que afetam diretamente o equilíbrio emocional.
Muitas mulheres relatam:
irritabilidade e mudanças bruscas de humor,
aumento da ansiedade,
episódios de tristeza ou desânimo,
dificuldade para manter foco e energia.
Essas oscilações não são sinal de fraqueza, mas reflexo de uma fase de transformação biológica e psicológica.
O que a DBT traz de diferente:
A Terapia Comportamental Dialética (DBT), criada por Marsha Linehan, é uma abordagem originalmente desenvolvida para lidar com emoções intensas e instabilidade emocional.
Seu foco central é a autorregulação emocional, ou seja, aprender a reconhecer, compreender e responder às emoções de maneira mais equilibrada.
A DBT pode ser especialmente útil nesse período da vida porque:
1. Valida a experiência da mulher – reconhece que as emoções sentidas são legítimas, sem julgamento.
2. Oferece habilidades práticas – ensina estratégias aplicáveis no cotidiano, não apenas reflexões teóricas.
3. Equilibra aceitação e mudança – ajuda a aceitar as dificuldades desse período sem abrir mão da busca por bem-estar.
Quais habilidades da DBT ajudam mais nessa fase?
Mindfulness: promove presença no aqui e agora, ajudando a perceber os primeiros sinais de alteração de humor sem agir automaticamente.
Regulação emocional: ensina a identificar gatilhos, dar nome às emoções e buscar formas saudáveis de responder a elas.
Tolerância ao estresse: técnicas de respiração, relaxamento e autocuidado que ajudam a atravessar momentos de maior irritabilidade ou ansiedade.
Eficácia interpessoal: auxilia na comunicação assertiva, fundamental quando oscilações de humor afetam relacionamentos familiares e profissionais.
A importância da autorregulação emocional
Nessa fase de tantas mudanças, desenvolver a autorregulação emocional permite:
diminuir o impacto das oscilações de humor,
prevenir conflitos interpessoais,
fortalecer a autoestima,
promover maior sensação de controle e autonomia.
Em outras palavras: mesmo diante das transformações hormonais, a mulher pode se sentir mais dona de suas escolhas e de suas emoções.
Conclusão
A perimenopausa e a menopausa não precisam ser encaradas apenas como fases de perdas e instabilidade.
Com a ajuda da DBT e do treino em autorregulação emocional, é possível transformar esse período em uma oportunidade de autoconhecimento, equilíbrio e fortalecimento pessoal.
✨ Em resumo: aprender a regular emoções não elimina os desafios dessa fase, mas torna o caminho muito mais leve e significativo.
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