Quando o Humor Oscila, Tudo Balança: Perimenopausa, Emoções e o Cotidiano Feminino
Você está indo bem — dias corridos, mas sob controle — e, de repente, algo simples te tira do eixo. Um comentário fora de hora, um olhar atravessado, o cansaço que parece não passar. Lá vem ela: a famosa montanha-russa emocional. Se você está vivendo a perimenopausa ou a menopausa, esse cenário pode soar bem familiar. Essas fases, naturais e inevitáveis na vida da mulher, costumam vir acompanhadas de mudanças hormonais significativas, principalmente a oscilação dos níveis de estrogênio. E, com isso, o humor pode oscilar como uma dança imprevisível entre o riso e o choro, a paciência e a irritação, a energia e o desânimo. Artigo baseado no livro Poderosa de Jen Mann.
CÉREBRO X MENOPAUSA


O impacto silencioso no dia a dia
Essas variações emocionais não se restringem apenas ao mundo interno — elas se refletem no cotidiano de formas muitas vezes invisíveis, mas profundamente desgastantes.
Sono fragmentado ou noites inteiras em claro, que deixam o corpo e a mente exaustos no dia seguinte.
Rendimento físico menor, aquela sensação de que o corpo já acorda cansado.
Queda na performance profissional, com lapsos de memória, dificuldade de concentração ou crises de insegurança que parecem surgir do nada.
Relações afetivas tensionadas, pois oscilando entre o silêncio e a irritação, a mulher pode se sentir incompreendida ou até mesmo se afastar das pessoas que ama.
O mais desafiador é que, muitas vezes, tudo isso acontece sem que se consiga nomear exatamente o que está acontecendo. E, quando não compreendido, esse mal-estar emocional pode ser interpretado como fraqueza, desorganização ou “frescura” — quando, na verdade, é parte de um processo fisiológico e psicológico complexo, legítimo e merecedor de cuidado.
O papel da psicoterapia nesse momento
A psicoterapia é um espaço seguro e acolhedor onde a mulher pode, antes de tudo, se escutar e se entender. Ao longo das sessões, torna-se possível:
Reconhecer que há uma influência hormonal no humor e no bem-estar — e que isso não define quem ela é, mas faz parte de uma fase pela qual está passando.
Explorar estratégias de autorregulação emocional, práticas de autocuidado e ferramentas para o dia a dia, visando reduzir os danos causados por esse turbilhão de sensações.
Trabalhar a autocompaixão, para que ela não se cobre como se estivesse “falhando”, mas aprenda a se acolher nesse processo de transição.
Além disso, a psicoterapia contribui para que a mulher resgate sua própria potência. Porque sim, a perimenopausa e a menopausa podem ser momentos de perda, mas também podem abrir espaço para uma nova fase de autenticidade, liberdade e reencontro com o que realmente importa.
Um convite ao cuidado, não ao sofrimento
Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha, nem aceitar o sofrimento como algo “natural” dessa fase. Há muito que pode ser feito — com informação, acolhimento e cuidado profissional. O caminho não é apagar os sintomas ou “se conformar”, mas sim compreendê-los e aprender a viver melhor com eles.
Se o seu humor tem oscilado, se o sono anda fugindo, se as relações parecem mais difíceis — talvez seja hora de se perguntar: como posso me cuidar melhor agora?
A psicoterapia pode ser esse primeiro passo. Um espaço onde, aos poucos, as oscilações deixam de ser mar revolto para se tornarem ondas navegáveis.
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